Pato Branco não tem pato e não é branca. Chão
vermelho, poucos pássaros, flores cultivadas, ruas limpinhas, praça bonita e
igreja enorme. Subidas, descidas e muito frio! Pato Branco tem também gente
bacana, sorrisos fáceis, lareira que arde e bebida quente.
Fui até lá na companhia de Vinícius de Moraes
para, como ele ensinou, reconhecer amigos. Fui a trabalho, em trajes civis:
vestida com as roupas e as armas da poesia.
Convidada para uma atividade que é puro prazer,
iniciei minha jornada na Caravana da Poesia desse ano lá em Pato Branco. Pé
direito. Pé firme. (Ano passado tive privilégio parecido e escrevi aqui.)
Preparei conteúdo, assunto, aulas de acordo
com experiências e pedidos anteriores. Encontrei pessoas que, sem saber, me
conduziram a outros caminhos, me proporcionaram novas reflexões. Agora, desfilo
por outras possibilidades para que a próxima jornada, que será em Toledo, seja
ainda mais rica, crescente.
O ônibus da Caravana percorre via de mão
dupla e isso é espetacular!
Maravilhoso também é observar os fazeres
alheios, de estudantes, professores, organizadores, companheiros de objetivo.
Estou com o coração em festa por ter feito
trabalho tão honroso e convivido com gente tão bacana.
ônibus que leva e traz experiências! |