Hora de fazer as malas, abastecer o espírito, reorganizar repertório e ganhar novamente a estrada. A Caravana da Poesia tem como destino Apucarana. 305 quilômetros em linha reta, 365 de asfalto.
E por isso, o nome da cidade me lembrava tropeção, batida, descontentamento qualquer...
Hoje, sei bem, Apucarana é em tupi-guarani "semelhante à própria floresta"; é cidade bacaninha, com cerejeiras por todos os cantos, tem pracinhas lindas, maravilha de catedral e ruas, com as molduras vermelhas do interior do estado no rodapé dos meio-fios, que levam e trazem gente tranquila...
Depois do problema do café, da geada negra na metade dos 70, o lugar conheceu a dureza das cidades que não produzem, que não têm matéria prima, que têm gente demais e poucas opções. Viu seus filhos empobrecerem, mudarem a procura de lugares onde empenhar a força de trabalho em troca de sobrevivência mais digna. "Pucarana"!
Mas da dificuldade a cidade saiu mais forte, inventou outras possibilidades, abriu espaço para novos caminhos, convidou indústrias, replantou o café, tem milho, soja e feijão.
Virou a capital do boné - fabrica mais de 2 milhões por mês, sabe o que é isso, companheiro? 80% da produção nacional.
Para Apucarana eu tiro meu chapéu!
E enquanto os cães ladram, a Caravana segue...
Leve meu abraço e alegria a esta cidade. Infelizmente não estarei presente por problemas pessoais. Ano passado lá estive na Semana Literária do SESC e pude trocar com as crianças desta maravilhosa cidade. Onde existem dois grandes artistas que por certo você irá conhecer Adriana. Falo do Alian e Elaine Moroz que devem ir vê-los. Paz e luz e uma boa viagem.
ResponderExcluirAh! João!
ExcluirJá nem sei se sei viajar sem a sua cantoria...
Beijo,
Ai Adriana e vc e suas boas sacadas . Beijos
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