Insisto no fio da navalha,
a colecionar mágoas
a fingir sorrisos
a contar acordes.
Cresço em asas,
sufoco raízes
piso na terra
miro pro alto.
Olho no espelho,
derramo o sol
atiro em flor
caminho pra frente.
Colo o que sobra,
varro cacos
desmonto certezas
orquestro movimento
insono tranquila.
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