Gosto de homens com traços fortes, bem
marcados, que digam logo de uma vez sobre tudo. Homem com rosto de homem! Sem
muitas vaidades e sem desleixo.
Como sou de outro século, gosto de homens com
comportamento masculino. Não me refiro às gentilezas habituais, que essas já
nem noto porque elas têm que estar naturalmente no comportamento humano –
quem não as tem, faz parte do time dos selvagens, com esses não me relaciono.
As maneiras masculinas que aprecio têm relação direta com o trabalho, a força
moral, o poder de decisão, as vontades de provedor. Homens frágeis e que
precisam de proteção não me agradam, não me seduzem; eles me dão preguiça e uma
certa pena.
O homem tem que estar disposto às minhas
causas, sejam elas quais forem: família, trabalho, amigos, presepadas, viagens,
silêncios, espaços, mudanças. E tem que me deixar estar abraçada às dele, ainda
que isso envolva meus palpites, comentários e conversas.
É imprescindível que ele saiba cozinhar uma
coisinha ou outra e me agrade com surpresas gastronômicas mesmo as que sejam em
restaurantes. Ele também não pode ter muitas expectativas sobre minhas possibilidades
diante das panelas.
O galã em questão tem que ser livre para
fazer o que bem quiser, mas tem que querer exclusivamente comigo. E, importante,
saber que liberdade é meu nome e que ele não combina com promiscuidade. Homem
perfeitinho não quer provocar ciúme, não fica por aí a jogar charme em outras,
não risca traço de insegurança. Mostra as suas preciosidades em ações
cotidianas e elas despertam aquela sensação de sorte, vontade de tê-lo sempre
ao lado, cuidado permanente.
Os sonhos são importantes. Eu cuido bem deles
e é fundamental ter parceiro que seja capaz de também os querer dividir,
planejar, colocar em prática.
Homem de verdade sabe que um ombro em
silêncio ou uma piada inesperada são riquezas a serem usadas nas horas mais
precisas. Sabe que os amigos são preciosidade da vida e não concorrência de atenção. E que mandar uma florzinha ou um Jaguar pode ter o mesmo efeito.
Meus defeitos não devem se enfileirar em
listas, nem virarem armas usadas contra mim. Eles têm que ter espaço em seu
coração de perdão e se transformarem em grão de areia diante de minhas
qualidades.
O meu homem tem que ter humor inglês, preparar
surpresas, lembrar das minhas coisas, cantarolar uma outra musiquinha, entender dos pequenos consertos
domésticos, se portar educadamente à mesa, ter muita paciência, um pouco de
fôlego para pequenos dramas e ser sabedor de várias siglas: TPM, DR, MPB, etc.
Ele tem que me amar, claro!, mas ele precisa mais, tem que amar me amar. Tem que gostar e estar entregue aos tormentos e
maravilhas do amor.
E, por fim, tem que se mostrar em carne e
osso.
Né que ele existe?
Uau... tambem espero um homem desse... mas to esperando faz tempo...
ResponderExcluirpaciência, Rose, paciência.
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