Os amigos mais de perto sabem como detesto
shopping. De-tes-to! Frequento na medida de minha necessidade, nunca por
passeio, por escolha primeira. Até a ida ao cinema foi reduzida em minhas
ocupações de diversão.
Mas vez ou outra é inevitável. Não. Até é
evitável, mas causa transtorno sem fim...
Final de semana passado, cada filho tinha um
compromisso diferente, horários apertados e vontade de almoçarmos juntos. No
meio do caminho, o Park Shopping Barigüi.
Sábado de sol, dia bom pra pegar um restaurantinho
ao ar livre, curtir uma feijuca, rodar o limão no copo e se entregar à caipirinha.
Sem tempo, fomos pro shopping.
Como não tenho paciência pra procurar vaga em
estacionamento lotado, usei os serviços de Vallet: rapidez, conforto,
manobrista, encurtamento de trajeto. Ótimo. Será?
Me foi cobrado pela parada, 21 mangos. Tudo
bem, acho justo.
Na volta pra casa, percebi o porta-moedas
aberto. Além das pratinhas habituais, carrego algum dinheirinho para emergências
cotidianas: quando a Lívia vai descer do carro e lembra que não tem dinheiro
pro lanche, quando resolvo comprar frutas no sinal, quando paro rapidinho na
padaria. Pois bem, abasteci o cofrinho um dia antes e por isso sabia tostão por
tostão o tanto de graninha que tinha por lá.
Percebi que fui roubada. O palhaço do
manobrista me levou vintão.
Pô! Que desaforo!
Cheguei em casa e escrevi ao shopping.
Relatei, reclamei. Ontem recebi ligação de uma menina que não deveria ter mais de 15 anos
a me dizer que não podiam fazer nada, que “os manobristas são treinados, senhora,
para não mexer nos pertences dos carros” e que se isso acontecer de volta eu
tenho que relatar no mesmo dia para que providências sejam tomadas.
Rebati e disse que comuniquei o fato meia
hora depois de ocorrido. “É que o canal de comunicação não trabalha final de
semana, senhora”.
Então, fica o recado: seja roubado só em dia útil!
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