terça-feira, 12 de junho de 2012

ah!, o amor...

lembra do Pepe Le Pew? o gambá doidinho que se apaixonou por uma gatinha que ele podia jurar, com a pata em cima da bíblia, que era didelfídeo como ele. pobre Pepe, tão apaixonado, tão cego de amor, tão francês...


e a gatinha Penélope? tinha tanta pena dela também: tão gata, tão livre, tão felina, tendo que correr, ferir, fugir de um apaixonado inconveniente.



pode parecer incrível, mas o casal era perfeitinho. porque ele, dono de uma paixão exacerbada, arrebatadora, de um romantismo a toda prova, precisava, claro!, de um ser para amar, uma musa que inspirasse constantemente aquele mar de loucuras... o saco sem fundo desse amor só era possível porque ela não ligava a mínima, sendo para sempre o objeto de seu desejo... já ela, que tinha queda pela liberdade, que gostava de ser dona de seu destino e de suas escolhas, toda vez que fugia dele, colocava isso em prática. reafirmava sua independência e seu poder de escolha toda vez que lhe dizia não. acho que por isso sempre passava debaixo de uma escada, de uma lata de tinta, de um móvel recém pintado e tatuava a listra branca na imensa calda e recomeçava a história...


os bichos precisam das situações mais estranhas para viver...

4 comentários:

  1. e viva o amor..e as musas dessa loucura!! hehe

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  2. A minha pergunta é... pq os gambas estrangeiros são peludos, fofos, com uma charmosa faixa branca, enquanto por aqui a gente tem isso..

    http://2.bp.blogspot.com/-AiqyAn82TmM/TdXxB2I9emI/AAAAAAAAAH8/paw3PBDA2nw/s1600/BXK16654_gamba800.jpg

    JOPZ

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    1. os gambás importados combinam com as gatas vira-latas charmosas, bacanas, fofas, bem nutridas e com calda tão impressionante quanto...

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