sábado, 31 de março de 2012

palavras e imagens


-       Parabéns, mãe!

Foi assim que acordei hoje às 6 da matina. Pelo telefone, do outro lado do Atlântico, em outro continente, com outro fuso, atento a mil outras atrações, meu primogênito me encheu de felicidade e amor com a surpresa da ligação.

Algumas coisas são tão compensatórias! Pensando nisso, durante a manhã, lembrei de algumas frases, que falei ou ouvi e que me inundaram de grandes emoções nessa minha vidinha. Como as memórias são minhas e o blog é meu, hoje, quero registrar somente as que escutei:

-       O papai Noel trouxe isso pra você!
-       Sim, pode dormir na casa da sua amiga.
-       Comprei as passagens.
-       Mãe, recebi meu primeiro salário.
-       Posso segurar sua mão?
-       Quer mais sorvete, Adriana?
-       Seu projeto foi aprovado.
-       Me dá um autógrafo?
-       Avise o Paulo Moura, podem começar o show.
-       É um grande prazer conhecer você.
-       Quero que você seja diretora.
-       O nome dessa música é Adriana, acabei de fazer.
-       É uma menina!
-       Você me deu tudo que preciso.
-       Que bom ter uma filha como você.
-       Você pode!
-       Você é uma grande amiga.
-       Tenho orgulho de ser sua filha.
-       Parabéns, mãe!

A vida parece um amontoado de frases, mas todas elas com grandes imagens!

sem lenço nem documento


Eu fui assaltada. O bandido levou meu telefone e com ele minhas duas caixas de e-mail (pessoal e de trabalho) abertas; informações de banco; cópias de documentos; fotos de momentos interessantes; mensagens profissionais, de amor, de amizade; agenda de compromissos; lembretes de coisas importantes e minha lista de contatos.

Não. Eu não fiz a sincronização de dados ou a cópia da agenda ou o lance do iTunes ou o iCloud ou qualquer outra prevenção inteligente. Sim. Estou chorando sobre o leite derramado!!!

Como o mundo ficou diferente... o meu telefone (com seus registros, cadastros de senhas, documentos, compromissos, dados, dados, dados) representa um perigo muito grande pra mim quando em mãos erradas. Numa situação assim, acaba sendo mais comprometedor e causando mais preju do que ter a carteira roubada, por exemplo. 

Boa parte da vida prática cabe dentro do telefone!
Eu consegui bloquear tudo. Troquei senhas. Cancelei serviços. Superei o trauma do assalto. Me conformei com a perda de algumas informações, passei numa loja e comprei outro telefone. 

Mas a página que não consigo virar nessa história toda é a de ficar sem minha agenda telefônica. Pqp! Anos de aperfeiçoamento na lista de contatos, muitas conexões feitas, alguns subornos e tramóias para conseguir determinados números... tudo pelo ralo.
Falando nisso, alguém tem o número da casa do Chico?     

segunda-feira, 26 de março de 2012

3X4


-        - Quer mais sorvete, Adriana?

Algumas vezes ouvi essa pergunta; diretamente ela se referia à imbatível sobremesa da super, hiper, mega, ultra expert da cozinha, Taís. Mas, quando ela me dizia isso, eu ouvia a pergunta se desdobrando em outras tantas: “precisa de alguma coisa?” / “que que está acontecendo com você?” / “quer conversar um pouco?” / “você está chateada?” e assim por diante... porque a Taís sempre esteve muito disponível para a amizade, para o cuidado, para a atenção com quem estava/está perto – independentemente da distância.

Eu já falei isso pra ela um dia desses, mas quero deixar público, só para matar quem não a conhece de inveja e dar testemunho solidário para os que têm a sorte de seu convívio: a Taís é uma pessoa muito  muito, muito mesmo!, especial. Não para mim, não na minha vida, é aquele tipo de gente que não se encontra sempre, em qualquer esquina, casa ou trabalho... É o tipo de gente que faz o mundo melhor, de modo  amplo mesmo, porque faz a roda do bem girar, porque tem olhar para o próximo, porque consegue entender o que há de diferente no outro. É um privilégio poder te-la em minha vida, mesmo que seja assim, a distância, de jeito virtual.

No dia do seu casamento ela ficou sentada, na sala, assistindo Chacrinha, enquanto a mulherada da casa se desesperava em penteados, maquiagens e afins. A Taís é ótima mesmo!

Essa coisa assim, tranquila, quase blasè, é a Taís, minha Sookie! 

sábado, 24 de março de 2012

tiro ao álvaro

o adoniran era mesmo um poeta lambe lambe da canção, como
bem disse não me lembro quem, não me lembro onde


quinta-feira, 22 de março de 2012

ai, ai


o luca rischbieter me mandou essa tirinha uma vez...

reflexo


Ontem conversei pelo telefone com um velho conhecido. Uma dessas grandes pessoas que a gente quer ficar perto sempre, sempre, sempre e que por razões inexplicáveis acaba se separando...

Nesse tipo de situação há, claro, aquela coisa muito legal que envolve bons amigos; quando a gente volta é preciso uma atualização rápida de notícias para que um saiba exatamente o que o outro está sentindo. A intimidade, o conhecimento, o saber do outro não se apaga, não se vai com a distância, não se dissipa no tempo. Um breve boletim é o que basta!

Eu não tive pudores e derrubei todas as minhas queixas em cima dele.  Contei da minha vida, das minhas frustrações, problemas, probleminhas e problemões. Sem pena nem trégua, metralhei-o com todo tipo de assunto que me assombra, entre falas, gritos, choro, soluços. Quando eu já não tinha mais fôlego, ele me disse: “Você deve estar totalmente grisalha, cheia de rugas e acabada...”. 

Achei graça no jeito que ele encontrou pra me animar. Ri, gargalhei. Desliguei. Fui até o espelho. Me observei. Que infortúnio! Uma dessas, às vésperas do aniversário, acaba com qualquer um...

gosto tanto de conversar com o waltel


ele sempre conta ótimas histórias, com humor tranquilo, fala lenta e faz aqueles barulhinhos que só os músicos conseguem quando querem lembrar de uma melodia...


recebi visita do maestro semana passada e pra minha felicidade a lina faria
estava na sala


segunda-feira, 19 de março de 2012

desanoitece a manhã, tudo mudou

faz algum tempo que deixei de ouvir caetano veloso. não que tenha me cansado ou mudado ou qualquer outra coisa do tipo. o trabalho me ocupa com outras possibilidades, coisas novas, gente nova... o tempo é curto e eu acabo me dedicando a quem está chegando, por ser curiosa, por querer saber o que acontece hoje-agora-já e pela vontade e necessidade de renovar repertório.
 
mas...
 
ontem, estava arrumando umas coisas aqui em casa e encontrei, reencontrei, o álbum "jóia". ouvi. lá no meio, a bela surpresa "pipoca moderna", do caetano em parceria com o sebastião biano, da banda de pífanos de caruaru.
puxa vida! que bom, vez ou outra, poder ouvir caetano naquele jogo de palavras que faz/fez dele um compositor tão bacana...
 
fiquei com vontade de postar aqui, mas não encontrei a versão do "joia", também não me esforcei muito; me irritou encontrar umas gravações que trocaram o tom sertanejo, agreste por uma coisa modernosa. então, fica a letra, torcendo para que você tenha o álbum...
 


E era nada de nem noite de negro não
E era nê de nunca mais
E era noite de nê nunca de nada mais
E era nem de negro não
Porém parece que há golpes de pê, de pé, de pão
De parecer poder
E era não de nada nem
Pipoca ali, aqui, pipoca além
Desanoitece a manhã
Tudo mudou


ah! esse som é dos pífanos (banda de pífanos de caruaru), junto com gil, gravado em 72, bem lindinho...


sábado, 17 de março de 2012

acaba num instante com qualquer tristeza


Fui ao Rio na sexta-feira. Trabalho. 12 horas cariocas, mas muita coisa pipocando. Dentro e fora!
Eu nem ligo de ser caipira e ficar deslumbrada com o Rio...

Estilhaços de beleza
“Tripulação, preparar para pouso” – a voz metálica do comandante me fez olhar pela janela. O dia era cinzento, mas ali em baixo estava o Rio de Janeiro, a Guanabara... Tão lindo chegar naquela cidade pelo Santos Dummont! Que vista! Quanto deslumbramento! Estava tão emocionada que cutuquei o cara ao meu lado e chamei a atenção dele para aquela beleza toda, precisava falar com alguém, ele fez um sim com a cabeça, mas não me deu trela.


Já fui ao Rio um milhão de vezes. De carro, de trem, de ônibus, de avião. Toda vez que chego lá fico enlouquecida. Como é que pode uma cidade ser tão, tão, tão linda?

Como tinha um tempinho, corri pra Urca (que depois de Santa Teresa é meu lugar preferido!). Um ou outro turista, toda a segurança do mundo, silêncio. Sentei e fiquei quieta a olhar pra tudo aquilo. Sozinha, fechava quadros, ângulos bem pequenos: pedaço de pedra, recorte de morro, onda batendo na areia, cabo do bondinho, militar fazendo guarda, carrinho de sorvete, banquinho de praça, etc, etc, etc. Não é preciso olhar o conjunto da obra pra se maravilhar, por partes, tudo também é belo. 
Cidade de encantos mil!    


A diferença entre Bandeira e República
O taxista disse assim: “Esse é o número 141, da Praça da Bandeira é o seu endereço”. Olhei pro prédio. Um portão verde, de ferro, muito mequetrefe, anexo ao prédio de uma sucursal da Igreja Universal. Pensei que realmente o mundo ia se acabar em 2012... como que a rádio MEC podia atuar naquele endereço? Insisti com o chofer, “será que não há outro 141 aqui”? ele, pelo retrovisor, fez aquela cara, sabe? Não podia me chamar de idiota, então lançou o olhar que me deixou envergonhada. Fui conferir o endereço na minha agendinha. E mostrei, cheia de empáfia, afirmando “olha aqui ó, o numero está certo: 141, Praça da República!” E ele: “Re-pú-bli-ca! Você havia dito Praça da Bandeira!”.


Que vacilo! Ligou o taxímetro e se mandou, cheio de pressa (sabe-se lá por que), para o endereço correto. Dessa vez, fez o percurso sem falar, sem comentar sobre as belezas dos prédios antigos do Rio ou as obras ou a Copa ou os traficantes... Ficou bravo comigo porque a corrida ia ser maior do que a esperada. Não entendi, mas também não perguntei. O mau humor dele, garantia o silêncio, que, para a situação, era melhor. Bem, melhor.





Como a praça da República é grande!
Movimento, chuva querendo cair, ônibus, gente, carro, buzina, sirenes, giroflex, camelôs... e o taxista: “olha, o número 141 deve ser ali pra trás, porque a contagem está diminuindo. Para eu voltar vou ter que dar uma volta imensa. Se você for a pé será mais fácil.” E ligou o pisca-alerta, puxou o freio de mão, desligou o taxímetro e decretou: “são 18 mangos!”. Paguei e desci.
Fui contando o número dos casarões decadentes das imediações e me desesperando, achava tudo, menos 141. Começou a chover. Entrei numa banca e perguntei sobre a numeração, e o cara: “Moça, o 141 é do outro lado da praça. Você vai ter que atravessar o Campo de Santana”, eu reclamei da chuva, do horário, do taxista, da sorte... e ele gritou, colocando a cabeça pra fora da banca “ô Zé, traz um guarda-chuva aqui pra moça!” e o Zé apareceu, feito relâmpago, guarda-chuva em punho, 5 pratas. Paguei, agradeci, me despedi e segui.



Ficheiro:Franz Josef Frühbeck Rio de Janeiro Campo de Santana.jpg
Campo de Santana em pintura de Franz Josef Frühbeck de 1818
(quando o mundo era menor!)
Águas de março por todos os lados. Umbrella só protegia meu rímel. Cheguei do outro lado da praça com o vestido branco colado no corpo, os pés encharcados, descabelada, mas com a maquiagem intacta. Por entre bancários, automóveis, ruas e avenidas, encontrei o 141, o prédio da Rádio MEC, o meu destino, meu objetivo e ainda estava 6 minutos adiantada – tempo que usei tentando me recompor para reunião.




A Rádio MEC




Prédio super antigo. Elevador com pantográfica e trancos entre um andar e outro. Os instrumentos sucateados, os móveis velhos, a construção gritando por reformas. Um complexo vertical, distribuído em 6 andares. 75 anos de vida, de histórias, de dial, de músicas, de sobrevivência. 75 anos de prestação dos mais variados serviços para umas três, quatro gerações diferentes. E que beleza de trabalhadores! Que maravilha de radialistas! Quanta gente boa! Simpatia, competência, comunicação, luta... O pessoal da Rádio MEC se equilibra nas possibilidades limitadas para as emissoras públicas com algum lamento, mas com a cabeça erguida e sorrisos estampados no rosto, destilando bom humor.



E a grade de programação? A FM se dedica ao repertório erudito. A sintonia é uma grande sala de concerto. Ha raríssimas exceções como para o jazz e o choro e atualização de notícias em boletins rapidinhos de hora em hora. A AM tem repertório variado, transita pela boa música popular em seus diversos estilos.




A MEC é um dos braços da EBC. Tem outras irmãs: Rádio Nacional do Rio de Janeiro AM, Rádio Nacional do Rio de Janeiro FM, Rádio Nacional de Brasília, Rádio Nacional do Alto Solimões, Rádio Nacional do Amazonas e MEC AM de Brasília – todas giram independentes, mas unidas pelo laço EBC.
Eu, e-Paraná, e Guilhon, EBC, conversamos muito, trocamos informações, discutimos papeis, levantamos possibilidades, relembramos casos e, por fim, combinamos parceria com intercâmbio entre as instituições. Então, daqui a pouco, o que fazemos aqui, aparecerá lá e o que fazem lá passeará por aqui.

Minha alma canta
Fome, muita fome. O Jaime e a Nair enfrentaram um trânsito pesado me pegaram na MEC, subiram e desceram ladeiras de Santa Teresa, revelaram paisagens, podaram ônibus, cruzaram ruas e desembocaram na Atlântica. Fomos almoçar lá no sensacional La Fiorentina. A comida? Muy rica! O ambiente? Simple et elegant! Os vizinhos de mesa? Very discrete! Mas o melhor de tudo, o bolo inteirinho de uma única cereja (porque minha lógica é ao contrario da expressão), o bom mesmo, foi a companhia e a conversa da Nair e do Jaime – cantora e instrumentista, entre outras muitas coisas.




O dia foi fechado com chave de ouro. E é muito bom pensar nisso, já que ele não fugirá, não mudará, não escapará. Ficará lá, trancadinho no meu passado, acomodado no meio de tanta coisa bacana, sobrevivente na minha memória com as portas abertas da MEC, os cumprimentos do chef do Fiorentina e o arremate da Nair e do Jaime.


O Rio de Janeiro continua lindo!
Aquele abraço!


O Clube da Luluzinha



Me lembro da primeira vez que vi a Luciana. Eu estava nervosa, carregava uma bolsa pesada, com livros, dicionário e muita expectativa. Foi meu início na Educativa, com o José chefe.
A Lu vestia uma calça curta, tipo catar siri na praia, uma bluzinha azul cheia de fru-fru e sandálias pretas. Era um dia quente, ensolarado.
A sala da produção da Educativa era algo do tipo bagunça organizada, muita gente, muito trabalho, um computador. Eu não tinha lugar, não tinha mesa, não tinha cadeira e não sabia direito o que ia fazer. Tentava conversas com meus futuros colegas de jornada, mas ninguém tinha muito tempo para boas vindas.
Como não sabia pra onde ir, fiquei ridiculamente quieta, em pé, tipo múmia, tipo poste. A Lu chegou, perguntou meu nome, meu signo e o que eu ia fazer. Timidamente me apresentei: “Adriana, áries, ainda não sei direito minha função”. Ela me disse o nome secamente e me mandou a sentença: “hoje é meu último dia aqui”. Tensão! A Lu não era muito simpática naqueles tempos.
O meu debute no dial estava acontecendo ao mesmo tempo do que pensávamos ser o final da carreira radiofônica dela.


Meses depois ela voltou para programação. Para misturar músicas, criar blocos, inserir ideias, conceitos numa rádio que era a melhor da cidade. A programação da Lu sempre foi linda, fluida, duvido que houvesse ser entregue aos prazeres da boa música brasileira capaz de mudar de estação quando ela estava operando a pick-up.
Com o tempo fomos ficando próximas, trocando conversas, falando segredos. Ela fez meu mapa astral e perdeu um pouco do horror a uma pessoa áries com ascendente em áries (!). Nos tornamos amigas. Dividimos tudo: a sala, o computador, as loucuras, a revolta, a analista, os papeis. Por muito tempo fomos tratadas como uma única pessoa.  Ficamos tão amigas que até nos foi permitido brigar. E depois fazer as pazes, num abraço longo e num pedido de desculpas mútuo, num encontro inesperado ao lado da seção de bananas do supermercado – nada mais apropriado.
Eu e a Lu trabalhamos, bebemos, comemos, trocamos, planejamos, discordamos em tudo, seguramos as barras uma da outra há mais de uma década. A Lu sabe tudo de mim. Conhece minha essência, fala do sol na 12 e da casa 3 não sei onde para explicar minhas loucuras. Escrevi o MPB para Crianças por conta dos incentivos dela. 
Eu tenho muita sorte por pertencer ao Clube da Luluzinha! 
Feliz aniversário, querida!


segunda-feira, 12 de março de 2012

3X4



O Domingos é um músico espetacular, um artista delicado, sensível, emocionante.

Ele é um cabra da peste! Sabe reconhecer o prazer das coisas simples, cotidianas, corriqueiras.

Valente, impõe sua sanfona poderosa e a voz sertaneja para dar seus recados.

Nada fica igual depois que ele passa e toca e canta e compõe e replica e explica e divide.

Eu tive a sorte, a grande sorte, de conhecê-lo e de me tornar sua amiga e, mais que isso, de tê-lo como amigo (ele já me salvou de poucas e boas). Muitas vezes o recebi em minha casa; tive a honra de dividir café da manhã, almoço e janta; pude partilhá-lo com minha família; ouvi seus conselhos, sábios conselhos; palpitei em sua vida...

O Domingos é um cabra da mulesta! 

como diria o solda, em algum lugar do passado...



sábado, 10 de março de 2012

mais que isso

Piano, baixo, bateria, violao, cantora, cantora, cantora.
Mais que isso:
Fábio Cardoso, Flávio Lira, Denis Mariano, João Egashira, Rogéria Holtz, Sandra Ávila, Ana Cascardo.
Mais que isso:
Um público lindo.
Mais que isso:
Sonoridade rica, limpa e clara nas rádios.
Mais que isso:
Homenagem a Elis Regina.
Mais que isso:
O Sílvio de Tarso comandando tudo.

Nesse sábado de sol, de azul, de calor... muita gente foi pra dentro do Canal da Música (agora com ar condicionado!) para lotar o auditório e ouvir vendo programa de rádio. Esse lance de poder transmitir ao vivo, assim, nos velhos e gloriosos moldes do passado, é uma coisa muito bacana! Dá uma dor de cabeça danada, uma tensão, mas é supimpa, para usar uma expressão da moda.
Quem estava lá, pode ouvir a voz rock´n´roll da Rogéria, o poder da Sandra e a força da Ana, competentemente esparramadas pelas notas de músicos tão sérios e cheios de talento. E tinha tanta gente!!! Bom demais ver a Leyna trocando mensagens com o seu Arthur, que de lá de Aracaju curtia o que estava acontecendo por aqui; o Luís Ernesto, tão acostumado com o outro lado da transmissão aplaudindo na plateia; a Alexandra sentadinha, mesmo sendo o palco o seu lugar; a Lina clicando tudo; o José filmando para eternizar o momento; pessoas que não conheço e que se divertiam; gente que passou duas horas em pé, meio dançando, meio se aparando, meio se emocionando... e mais que isso: meu pai! Meu pai, orgulhoso, apontando: “essa é minha filha!”.
Há tantos prazeres no trabalho, que nem sei dizer.

Mais que isso:
É um presente trabalhar assim! Como numa velha campanha do MC Donald’s: Amo muito tudo isso! 


segunda-feira, 5 de março de 2012

delícia de programa


A temporada dos programas de auditório das rádios e-Paraná está oficialmente aberta. Nesse ano, vamos homenagear grandes nomes da música brasileira.
O primeiro encontro é nesse sábado, às 4 horas da tarde, no Canal da Música e vai tratar da obra de Elis Regina.
O formato é o mesmo: músicos, plateia, apresentador, transmissão ao vivo pelas rádios e gravação de TV. E a entrada é gratuita. 
Como disse a San, você é nosso convidado, traga outro! 








domingo, 4 de março de 2012

Bienvenidos Bia, Giuseppe, Nervosa, Dé, Jopz, Rick


Sei que é de boa educação, gentileza e agrado geral apresentar novos seguidores, visitas e colegas virtuais com seus blogs que têm o que dizer.
Andei um tanto distraída e enferrujada – há anos que não blogueio...

Então, fazendo as honras da casa:

- a Bia Dantas, cineasta, estudiosa e chiquérrima acima de qualquer suspeita, publica suas caraminholas no the revolution will be posted. Nos últimos tempos anda com preguiça, mas sei que logo logo retoma.

- o Giuseppe Mosello é um empresário super, hiper, ultra, mega competente. Saca tudo do mundo virtual para facilitar o real. Escreve, tecnicamente mas de um jeito entendível – apesar do português italianado, no blog Redes Sociais Corporativas.

- A Nervosa-San despeja fúria e amor, atenção e horror, piada e sarcasmo, ódio e compaixão en su personalíssimo blog.

- Mi hijo trata de sua vida, em forma de diário e da vida alheia em forma de história, no delicioso Dentro da Baleia, que me permite saber um pouco de seu cotidiano fora de casa. Escreve aí, Dé, a mamãe tem saudade!

- super comunicativo, participativo e mister simpatia da blogsfera, o Jopz tem dedicação ímpar ao seu Base 1 Brasil, que já espiava há um tempo, pela indicação nervosa da San.

- e conheci agora, morrendo de raiva por não sabe-lo antes, o Babel Musical  que me divertiu muitíssimo e o Todo aquele jazz, com ótimas dicas – os dois do Rick.

Gracias pela companhia! É muito, muito, muito bom te-los por aqui…