sábado, 22 de setembro de 2012

com uma sede de anteontem


Dizem as boas línguas que feijoada de verdade tem que ter de tudo: o porquinho completo separado: orelha, pé, rabo, lombo, costelinha, toucinho...

Eu não sou chegada às partes menos nobres, esse negócio de pé, dedo, joanete, unha e quetais não é comigo. Mas abomino o buffet com carnes separadas. Gosto de pescar na cumbuca costelinha e carne seca, paio e bacon, feijão e caldo.

Também não como arroz. Misturo tudo: couve bem picadinha e farofa, feijão e vinagrete, laranja e bacon torradinho.

O prato, sofisticadíssimo, não faz pacto com regime, não comunga com frescuras, não dá espaço à sobremesa, não combina com prataria, não pede guardanapo de pano. Feijoada come-se em prato fundo, de colher se você tiver coragem.

E vamos botar água no feijão!



2 comentários:

  1. Confesso que não sou um adepto... enquanto eu continuo minha busca pelo melhor hamburguer e não perco oportunidade de experimentar um sanduba aki e ali, tenho um amigo que não perde a chance de provar uma feijoada... e por falar em feijoada de verdade, eu sempre ouvi dizer que feijoada pra ser completa tem que ter ambulância na porta... rssss... será que precisa tanto? well, pra mim que o melhor acompanhamento é a cachaça, mas prefiro não entrar em detalhes.

    JOPZ

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    1. eu conheço essa história da ambulância na porta... e acho, sinceramente, que precisa sim!

      cachaça? claro, claro, claro... mas não só com feijoada.

      hamburguer? claro, claro, claro... pode ser com cachaça.

      ;o)

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