terça-feira, 23 de outubro de 2012

é de manhã...


Eu adoro quando chove bastante. Já escrevi aqui sobre esse tema.

Amo quando a chuva bate no vidro; quando há trovões na praia; quando o vento uiva; quando as cortinas balançam; quando a grama ensopa e quando acaba tudo e sobra aquele cheirinho de terra.

Eu e minha Lívia somos campeãs em olhar para natureza e reconhecer a beleza gratuita diariamente. Ela me conta de árvores grandes e impressionantes que encontra por seus caminhos. Compartilhamos dos desenhos e cores do céu, das faces da lua, dos barulhos da chuva...

Ontem assistimos juntas ao temporal do final de tarde e juntas observamos os estragos que nos sobraram: em casa, na rádio e nas ruas do nosso caminho. Incrível foi observar que apesar de tanta força de água, pedra e vento as flores mantiveram-se firmes. Nem encharcadas nem no chão, mas quietas, agarradinhas ao caule, como se nada tivesse acontecido. Como que as flores têm tanta força se quando a gente passa a mão elas logo se desgrudam e se despedaçam em pétalas? Meus amigos biólogos podem me contar?    


Nenhum comentário:

Postar um comentário