Eu adoro quando chove bastante. Já escrevi
aqui sobre esse tema.
Amo quando a chuva bate no vidro; quando há
trovões na praia; quando o vento uiva; quando as cortinas balançam; quando a
grama ensopa e quando acaba tudo e sobra aquele cheirinho de terra.
Eu e minha Lívia somos campeãs em olhar para
natureza e reconhecer a beleza gratuita diariamente. Ela me conta de árvores
grandes e impressionantes que encontra por seus caminhos. Compartilhamos dos
desenhos e cores do céu, das faces da lua, dos barulhos da chuva...
Ontem assistimos juntas ao temporal do final
de tarde e juntas observamos os estragos que nos sobraram: em casa, na rádio e
nas ruas do nosso caminho. Incrível foi observar que apesar de tanta força de
água, pedra e vento as flores mantiveram-se firmes. Nem encharcadas nem no
chão, mas quietas, agarradinhas ao caule, como se nada tivesse acontecido. Como
que as flores têm tanta força se quando a gente passa a mão elas logo se
desgrudam e se despedaçam em pétalas? Meus amigos biólogos podem me contar?
Nenhum comentário:
Postar um comentário