sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

excesso

sou de uma família que gosta das festividades. todas. não há limites para as reuniões temáticas. não me surpreenderia receber telefonema de minha cunhada para comemorar a proclamação da república. 
eu não gosto. acho uma chateação. a obrigação de comemorar coisas me constrange. ovelha negra.
mas gosto de estar com a família. os primeiros cinco minutos são de estranhamento total. depois, estou completamente misturada e entregue à loucura reinante. sou mais uma. igual. levanto taça, faço brinde.
em setembro, como sempre, começaram as negociações para o natal. eu, muda feito um marido, ouvi as combinações de agendas para acertar que todo mundo veja todo mundo. meus horários, compromissos, vontades? nada. só fui balançando a cabeça e concordando. resultado: um natal, quatro almoços e dois jantares. 
pode isso, Arnaldo? 

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